
O caso do bolo contaminado com arsênio, que resultou na morte de três pessoas no Rio Grande do Sul, ganhou novos desdobramentos neste domingo, 5 de janeiro. Uma mulher, identificada como nora da pessoa que preparou o doce, foi presa sob suspeita de envenenar a sobremesa. O crime ocorreu na cidade de Torres, no litoral norte do estado, em dezembro de 2024.
A prisão temporária da suspeita foi decretada pela Justiça gaúcha, e as investigações revelaram que ela tinha desavenças antigas com a sogra, Zeli dos Anjos, de 61 anos, que permanece internada em estado estável na UTI. A mulher poderá responder por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada.
O incidente aconteceu no dia 23 de dezembro, durante uma confraternização familiar. Após consumirem o bolo, feito por Zeli, três pessoas morreram por intoxicação: Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos; Maida Berenice Flores da Silva, 59 anos; e Tatiana Denize Silva dos Anjos, 47 anos. As duas primeiras eram irmãs da cozinheira, enquanto Tatiana era filha de Neuza.
Além das vítimas fatais, uma criança ficou gravemente doente, mas já recebeu alta e se recupera em casa. Exames realizados nas vítimas confirmaram a presença de arsênio no sangue, um veneno cuja comercialização é proibida no Brasil.
Imagem: PCSC