📷: Polícia Federal – Divulgação
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (7) a Operação Deadcoin, que tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa suspeita de atrair mais de 10 mil vítimas para um esquema de investimentos fraudulentos, causando um prejuízo estimado em R$ 250 milhões. O grupo, que operava em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, oferecia retornos financeiros irreais para captar investimentos, prometendo altos lucros sobre o capital investido. No entanto, após um período inicial em que as vítimas recebiam alguns rendimentos, os saques foram bloqueados, deixando-as sem acesso ao dinheiro.
Durante a operação, a PF cumpriu 28 mandados de busca e apreensão e apreendeu bens de luxo, incluindo automóveis, milhões em criptomoedas e dezenas de imóveis. Um homem apontado como líder do grupo foi preso. No total, 58 pessoas físicas e jurídicas são investigadas por envolvimento com a fraude, que incluía lavagem de dinheiro e transferência de recursos para paraísos fiscais.
As investigações revelaram que o grupo usava uma “complexa engenharia financeira” para ocultar e movimentar recursos obtidos de forma ilícita. As ações policiais ocorreram em diversas cidades, com destaque para Caxias do Sul (RS), onde 13 mandados foram cumpridos. Outros mandados foram executados em Jaraguá do Sul, Chapecó e São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, e em várias cidades gaúchas, incluindo Bento Gonçalves, Três Coroas, Portão e Sapiranga.
A PF segue investigando os envolvidos e busca rastrear outros possíveis ativos para recuperação dos prejuízos causados às vítimas.