
Categoria promete greve a partir de 4 de dezembro e cobra atendimento a pauta extensa de reivindicações.
Caminhoneiros de diversas regiões do Brasil consideram paralisar as atividades na próxima quinta-feira (4), em uma mobilização convocada principalmente por meio das redes sociais. Os organizadores afirmam que o movimento não tem caráter político ou partidário, e visa exclusivamente reivindicar melhores condições de trabalho e transporte.
Entre as principais demandas apresentadas estão estabilidade contratual para autônomos, reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas, garantia de cumprimento das leis que regem o transporte rodoviário, e aposentadoria especial para quem comprovar 25 anos de atividade. Também há pedidos por melhorias nas rodovias, segurança durante a condução, infraestrutura adequada e condições justas de remuneração.
Apesar da mobilização, que já ganhou apoio de setores como o transporte de combustíveis, segundo uma das lideranças do ramo, o movimento enfrenta resistências internas. Entidades representativas afirmam que não houve convocação formal, assembleias ou consenso, o que coloca em dúvida a adesão ampla.
A incerteza sobre o alcance da greve traz preocupação: se muitos caminhoneiros aderirem, o Brasil poderá enfrentar impacto no transporte de cargas essenciais, com reflexos para abastecimento e logística. Por enquanto, não foram divulgados locais de bloqueio nem estimativas de duração ou abrangência da paralisação.
Caso a paralisação se confirme, especialistas apontam que podem ocorrer impactos no abastecimento e no transporte de cargas em todo o país, cenário semelhante ao observado em 2018, embora, desta vez, os organizadores reforcem que o ato não tem viés político.
Foto: Reprodução
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