
A Polícia Civil de Itapema abriu uma série de investigações após constatar um aumento preocupante no número de atestados médicos falsificados utilizados para justificar faltas no trabalho. Apenas no último mês, dez inquéritos foram instaurados para apurar o crime.
De acordo com o delegado Kleverson Parmezan, servidores públicos e funcionários de diferentes áreas teriam apresentado documentos adulterados. O caso é investigado com base no artigo 297 do Código Penal Brasileiro, que define a falsificação de documento público como crime, com pena de dois a seis anos de prisão, além de multa.
O delegado reforça que o simples uso de um atestado falso também constitui crime, mesmo que o indivíduo não tenha sido o responsável pela falsificação.
A Polícia Civil emitiu um alerta à população sobre a gravidade dessa prática, destacando que quem for flagrado pode responder judicialmente e enfrentar condenações severas. O objetivo é inibir novos casos e conscientizar sobre as consequências legais da falsificação de documentos.
Imagem: Ilustrativa / FreePik