Condenado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto de veículo, Toni Hakala foi expulso do país por determinação do Ministério da Justiça.
A Polícia Federal em Santa Catarina expulsou, nesta segunda-feira (13), um cidadão finlandês do território brasileiro após ele cumprir integralmente a pena de 18 anos e 10 meses de prisão. A medida foi determinada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com base na Lei de Migração.
O estrangeiro Toni Hakala foi condenado pela Justiça catarinense pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto de veículo.
O caso ocorreu em março de 2008 e de acordo com o processo, Toni Hakala matou a dançarina Elisângela Coelho, com quem mantinha um relacionamento amoroso, por estrangulamento durante uma discussão em sua casa no bairro Rio Tavares. Com ajuda de um cúmplice, levou o corpo à Praia do Moçambique e o enterrou entre as dunas. O carro da vítima foi encontrado pela polícia quatro dias depois.
Segundo a Polícia Federal, a expulsão tem como objetivo preservar a ordem pública e a segurança nacional, conforme previsto na legislação.
Após a conclusão dos trâmites judiciais e administrativos, o condenado foi escoltado até o Aeroporto Internacional de Florianópolis, de onde embarcou com destino à Finlândia.
Durante o período em que cumpria pena, Hakala começou a se dedicar às artes marciais. Em liberdade condicional desde 2019, e sem passaporte, passou a competir em campeonatos de jiu-jitsu e muay thai. Nas redes sociais, ele se apresenta como coach, atleta de MMA e empresário, além de ser CEO de uma academia de artes marciais em Garopaba (SC). A pena terminou oficialmente em agosto de 2025, quando o processo de expulsão foi concluído.
Com a decisão, o estrangeiro está proibido de retornar ao Brasil, conforme determinação administrativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Foto: Divulgação/Redes Sociais
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