
Imóvel seria usado como ponto de tráfico de drogas; Justiça determinou cumprimento imediato das penas sem direito a recorrer em liberdade.
Dois homens foram condenados nesta terça-feira (19) pelo Tribunal do Júri de Florianópolis pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O caso aconteceu em setembro de 2022 e teve como vítima uma moradora da Armação do Pântano do Sul, morta por estrangulamento para que os réus assumissem a posse da residência onde ela vivia.
O imóvel, situado em frente à praia, seria utilizado como ponto de tráfico de drogas. Antes do crime, os condenados já realizavam a atividade ilícita em outra parte da propriedade, alugada por eles, mas sem a aprovação da proprietária.
Segundo a denúncia, o assassinato foi planejado com divisão de funções: um dos acusados coordenou a ação e o outro executou o estrangulamento. Três dias depois, o corpo foi enterrado em uma trilha no Parque Municipal da Lagoa do Peri com o auxílio de um terceiro envolvido.
Durante o processo, os réus ainda tentaram intimidar testemunhas, chegando a provocar a morte de uma delas em razão das ameaças sofridas.
O júri reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, uso de asfixia e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que já apresentava saúde fragilizada. A Justiça determinou a execução imediata da pena, impedindo que os condenados recorram em liberdade.
Foto: Ilustrativa
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