
Esposa do fisiculturista foi apontada como principal suspeita e será mantida presa por 30 dias.
A mulher acusada de assassinar o fisiculturista Valter de Vargas Aita, em Chapecó (SC), recebeu alta hospitalar na tarde de quarta-feira (10) e foi imediatamente encaminhada ao Presídio Feminino da cidade. Ela ficará presa por 30 dias, conforme determinação de prisão temporária expedida pela Justiça.
O crime ocorreu no último domingo (7). Valter foi encontrado morto nas escadarias do prédio onde morava, com ferimentos causados por facadas. A esposa é apontada como a principal suspeita. No mesmo dia, ela foi localizada ferida dentro do apartamento e levada ao hospital, com cortes no braço esquerdo, nos dedos e na cabeça.
Antes da transferência ao presídio, a mulher passou por uma audiência com o promotor de Justiça, a defesa e a juíza responsável pelo caso. A reunião serviu para confirmar seu estado de saúde e garantir que os direitos fossem respeitados durante a prisão.
Antecedentes criminais no RS
A suspeita já possui histórico criminal. Em 2021, foi condenada por tentativa de latrocínio em Santa Maria (RS), em um caso de assalto a residência ocorrido em abril de 2019. Na ocasião, a vítima reagiu ao roubo e acabou sendo baleada por outro integrante do grupo.
As investigações apontaram que o crime foi planejado por um preso, com participação ativa da atual suspeita, responsável por executar parte da ação.
Inicialmente, a pena foi fixada em 18 anos de prisão, mas após recurso foi reduzida para 15 anos. A decisão transitou em outubro de 2023, e o mandado de prisão definitiva foi expedido no mês seguinte, porém ainda não havia sido cumprido.
Foto: Divulgação
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