
Com sete óbitos por dengue e quatro por chikungunya, Estado reforça alerta para prevenção; 178 municípios estão infestados pelo Aedes aegypti.
Santa Catarina soma 11 mortes por arboviroses em 2025, conforme dados do Informe Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), com informações atualizadas até 5 de maio. Foram confirmados sete óbitos por dengue e quatro por chikungunya no estado.
O caso mais recente de dengue foi registrado em uma mulher de 38 anos, residente em Barra Velha, que morreu em 23 de abril. Outros nove óbitos seguem em investigação. No cenário da chikungunya, as vítimas foram todas pessoas idosas, com o primeiro caso registrado em Florianópolis, em 1º de janeiro, e os demais em Xanxerê, entre março e abril.
Atualmente, Santa Catarina contabiliza 66.200 notificações de dengue, das quais 20.858 são classificadas como casos prováveis. O estado também enfrenta 1.784 notificações de chikungunya, com 777 casos prováveis e 577 confirmados — um crescimento de mais de 700% em relação ao mesmo período de 2024.
O mosquito transmissor, o Aedes aegypti, foi identificado em 36.899 focos espalhados por 256 dos 295 municípios catarinenses. Desses, 178 estão oficialmente infestados.
Cenário em Pomerode e região
Em Pomerode, foram confirmados nove casos de dengue. O município ainda contabiliza 24 casos prováveis e 15 suspeitos. Não há registro de casos confirmados de chikungunya na cidade, embora a região do Médio Vale tenha somado 10 confirmações — com destaque para Ascurra (5) e Blumenau (2).
Xanxerê lidera os registros de chikungunya
Xanxerê concentra a maior parte dos casos de chikungunya no estado, com 467 confirmações. Em seguida estão Itá (34 casos), Campo Erê (31) e Águas de Chapecó (30).
Prevenção continua essencial, mesmo com a chegada do outono
Apesar das temperaturas mais baixas, que costumam reduzir a proliferação do Aedes aegypti, autoridades alertam para a manutenção das ações preventivas. “O risco de um surto persiste. A colaboração da população é fundamental para conter a disseminação das doenças”, reforça João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE).
Entre as medidas recomendadas estão:
- Eliminar recipientes com água parada, como pneus, tampas de garrafas e vasos de plantas;
- Manter piscinas tratadas ou esvaziadas;
- Lavar com frequência os potes de água de animais;
- Tampar lixeiras e evitar o acúmulo de entulho.
A SES segue monitorando a situação e reforça a importância da vigilância contínua, especialmente nas regiões mais afetadas.
Foto: Ilustrativa
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