
Um caso chocante de homicídio em massa ganhou repercussão internacional nesta semana. Uma comerciante da cidade de Kenskoff, no Haiti, foi responsável pela morte de aproximadamente 40 integrantes de uma facção criminosa, após oferecer pastéis envenenados. O crime, segundo ela, foi um ato de vingança, motivado após ter sua residência invadida, saqueada e depredada por membros do grupo criminoso conhecido como Port au Prince, que domina a região.
De acordo com informações da imprensa local, a mulher, cuja identidade não foi divulgada por questões de segurança, se apresentou espontaneamente à delegacia da cidade, assumindo a autoria do crime e solicitando proteção policial, temendo represálias da facção.
As investigações revelaram que a comerciante utilizou óleo de chenille, uma substância altamente tóxica, comumente empregada no controle de pragas agrícolas, como agente letal. O produto foi misturado ao óleo de fritura dos pastéis, que foram então oferecidos aos criminosos.
Após consumir os alimentos contaminados, as vítimas começaram a apresentar sintomas severos, como fortes convulsões, vômitos e perda súbita de consciência, não resistindo antes mesmo de chegar ao hospital.
A polícia haitiana agora investiga o caso como uma chacina alimentar sem precedentes, e não descarta que o episódio gere ondas de violência e desdobramentos no controle territorial das facções. As autoridades também apuram se a comerciante agiu completamente sozinha ou se contou com o apoio de outras pessoas da comunidade.
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