
Uma mulher de 30 anos foi vítima de tortura na noite de terça-feira (3), em Garuva, no Norte de Santa Catarina. O caso chocante veio à tona quando a Polícia Militar, durante uma ronda, resgatou a vítima em meio a agressões brutais. Segundo relatos, os suspeitos não apenas atacaram a mulher, mas também transmitiram as cenas de violência ao vivo para um suposto mandante do crime.
Resgate e perseguição policial
A ação começou quando policiais em patrulhamento identificaram um carro com comportamento suspeito em uma região conhecida por atividades criminosas. Ao se aproximarem, avistaram a mulher sendo agredida dentro do veículo. A chegada da guarnição interrompeu as agressões, mas os suspeitos tentaram fugir, iniciando uma perseguição pelas ruas da cidade.
Sob forte chuva, o veículo dos criminosos perdeu o controle em uma curva, colidiu com um barranco e caiu em uma vala. No carro, estavam quatro suspeitos: três mulheres, de 22, 40 e 46 anos, e um homem de 34 anos. Todos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Polícia.
Detalhes da tortura
A vítima foi encontrada com ferimentos graves, incluindo cortes profundos no rosto. De acordo com o relato, o grupo a teria levado para um local afastado, onde foi torturada com o uso de armas, estiletes e facas. Durante o ataque, os criminosos teriam ameaçado matá-la e gravaram a violência em tempo real, transmitindo-a para uma terceira pessoa, que seria o mandante do crime.
No local, os policiais encontraram três celulares descartados, que podem conter evidências das agressões e da transmissão. A mulher foi imediatamente levada ao Pronto Atendimento para receber cuidados médicos.
Envolvimento com o tráfico de drogas
Os detidos são conhecidos por frequentar um ponto de venda de drogas na região, segundo a polícia. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e está sendo investigado pela Polícia Civil.
O episódio lança luz sobre a gravidade da violência na região e o envolvimento de redes criminosas que utilizam meios tecnológicos para reforçar o controle e a intimidação, evidenciando a necessidade de ações mais incisivas de combate ao crime organizado.
Imagem: Nito100