
O Brasil se despediu neste domingo (24) de um dos maiores nomes do humor gráfico e da crítica política: Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido nacionalmente como Jaguar. O cartunista, que se tornou referência por sua irreverência e traços inconfundíveis, faleceu aos 93 anos, no Rio de Janeiro.
Jaguar estava internado há cerca de três semanas no Hospital Copa D’or, e a confirmação de sua morte foi feita por familiares à TV Globo.
Nascido em 29 de fevereiro de 1932, no Rio de Janeiro, Jaguar se consolidou como uma das vozes mais afiadas contra a ditadura militar ao lado de nomes como Tarso de Castro e Sérgio Cabral. Em 1969, fundou o icônico jornal O Pasquim, que se tornou símbolo da resistência cultural e política no país, reunindo humor ácido, ironia e crítica social em um período marcado pela censura.
Além de sua atuação em O Pasquim, Jaguar também colaborou com diversas publicações de peso, como a revista Senhor, a Revista Civilização Brasileira, a Tribuna da Imprensa e, mais tarde, o jornal A Notícia. Sua carreira é considerada uma das mais importantes na imprensa alternativa e satírica brasileira.
Jaguar deixa um legado imortal para a arte, o jornalismo e a liberdade de expressão no Brasil.
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