
A polêmica envolvendo um influenciador digital, que publicou uma série de vídeos com declarações consideradas ofensivas, racistas e discriminatórias contra os catarinenses, ganhou proporções nacionais e mobilizou autoridades de Santa Catarina .
Nas postagens, o influenciador utilizou termos como “porcos”, “burros”, “preguiçosos” e “racistas” para se referir aos moradores do estado, além de ironizar a cultura local e depreciar a história dos imigrantes europeus no estado. Em um dos trechos mais polêmicos, ele afirmou ter vindo a Santa Catarina com o objetivo de “trazer o apocalipse”.
As declarações causaram forte indignação na população e em representantes políticos , resultando em cobrança por punição imediata. O governador Jorginho Mello (PL) se manifestou pedindo a intervenção da Polícia Civil. A postagem foi respondida pelo delegado-geral da Polícia Civil , que confirmou que já foram iniciadas medidas investigativas .
A deputada federal Júlia Zanatta (PSD) também entrou na discussão, anunciando que está formalizando uma representação ao Ministério Público Estadual . A parlamentar destacou que os comentários do influenciador podem configurar crimes de injúria, difamação e preconceito de origem , e defendeu que o caso seja tratado com seriedade pelas autoridades competentes.
Com o envolvimento direto do governo estadual , da Polícia Civil e de representantes do legis federal , o caso pode evoluir para uma ação penal ou civil , dependendo do resultado das apurações iniciais.
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