
Ricardo Fiuza Flores, empresário reconhecido por transformar a cena da música eletrônica em Santa Catarina, foi encontrado morto na manhã de quarta-feira (26) em seu apartamento, localizado na área central de Balneário Camboriú. O empresário estava desaparecido desde segunda-feira, situação considerada totalmente fora de seu padrão de comportamento, o que levou familiares e amigos a iniciarem buscas.
A confirmação da morte foi feita por pessoas próximas à família. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada.
Ricardo Flores era um nome emblemático do entretenimento catarinense. Com mais de 20 anos de atuação, se descrevia como investidor, publicitário, empreendedor e um dos pioneiros da música eletrônica no litoral. Seu olhar criativo o levou a cocriar o Green Valley, clube que nasceu em Camboriú e se tornou referência mundial, recebendo DJs renomados, inovando em cenografia e conquistando prêmios internacionais.
Além do icônico club, participou de projetos que marcaram época, como Gastronic, Magic Lagoon, Sonoro, Enjoy, Praia Brava Hábbitat, Lounge Green Valley, Clube Ibiza e o Dream Valley Festival — um dos maiores festivais de música eletrônica já realizados no Brasil. Mesmo após deixar a sociedade do Green Valley em 2017, seu retorno ao mercado sempre gerava expectativa e movimentava a cena cultural.
O desaparecimento repentino e a morte inesperada causaram forte comoção entre artistas, empresários e admiradores. Nas redes sociais, diversas homenagens lembram sua criatividade, sua presença marcante e a influência que exerceu sobre gerações. Flores deixa um legado sólido, responsável por redefinir o entretenimento no litoral catarinense e por inserir a região no mapa mundial da música eletrônica.
Imagem: Redes Sociais / Reprodução
