
A Justiça concedeu progressão para prisão domiciliar a Gelvani Haskel, condenado por ajudar a ocultar os corpos de Edinéia Telles e de seus dois filhos, Luan (2) e Lyan (4), assassinados em Presidente Getúlio, em 2024. A decisão ocorreu após a readequação da pena, que reconheceu que ele atuou somente após os homicídios, colocando fogo nos corpos já sem vida.
A pena inicial, superior a seis anos, foi revista para 4 anos, 5 meses e 12 dias de reclusão, mais 1 ano, 1 mês e 19 dias de detenção, possibilitando a mudança para o regime domiciliar. O crime, que causou forte comoção na região, foi cometido pelo irmão de Gelvani, Gilson Haskel, que matou a ex-companheira e as crianças antes de fugir.
O triplo homicídio, registrado em 29 de agosto de 2024, mobilizou uma grande operação policial em Santa Catarina e no Paraná. Gilson, conhecido pelo comportamento agressivo, foi capturado dias depois em um restaurante às margens da BR-277, onde tentou evitar contato com os agentes. Em depoimento, confessou ter matado a família usando um revólver e uma espingarda calibre 12 — armas que escondeu em locais distintos, incluindo um cultivo de alface.
Meses após ser preso, Gilson foi encontrado morto na Penitenciária de Segurança Máxima de São Cristóvão do Sul, para onde havia sido transferido por motivos de segurança. Com sua morte e a revisão da participação de Gelvani, apenas o irmão sobrevivente segue respondendo ao processo, agora em prisão domiciliar.
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