
Raquel de Souza Lopes, moradora de Joinville, foi detida pelas autoridades norte-americanas ao tentar ingressar ilegalmente nos Estados Unidos. Aos 52 anos, ela é investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por sua participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e possui um mandado de prisão em aberto no Brasil.
A prisão ocorreu no dia 12 de janeiro, quando Raquel atravessou clandestinamente a fronteira dos EUA. No mesmo dia, foi capturada pela patrulha de fronteira e, posteriormente, transferida para o centro de detenção El Valle, no Texas, onde aguarda o processo de deportação. Sua detenção aconteceu na véspera da posse de Donald Trump, junto com outras três brasileiras também envolvidas nos atos golpistas.
Segundo as investigações do STF, no dia 8 de janeiro, Raquel teria registrado fotos e vídeos dentro do Palácio do Planalto, comemorando a invasão e filmando atos de depredação. Durante os eventos, ela teria vibrado ao ver a chegada das forças de segurança, acreditando se tratar de um gesto de apoio ao grupo.
Apesar de sua defesa negar envolvimento direto nos atos de vandalismo, Raquel foi condenada a 17 anos de prisão por crimes como golpe de Estado, associação criminosa e dano ao patrimônio público. À Justiça, a catarinense alegou que foi a Brasília apenas para conhecer a cidade e orar pelo presidente. Ela afirmou ainda que viajou acompanhada da irmã, mas acabou se perdendo dela na Praça dos Três Poderes durante os protestos.
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