
Agentes penitenciários interrompem situação considerada “incompatível com a conduta profissional” e caso é encaminhado à OAB para investigação.
Uma advogada foi surpreendida, nesta quinta-feira (14), em uma situação constrangedora e fora dos padrões éticos dentro da Penitenciária Regional de Blumenau. Durante uma ronda de rotina, por volta das 14h, policiais penais identificaram comportamento suspeito de um preso, que se encontrava sem a camiseta do uniforme e realizava gestos indicando masturbação.
Ao verificarem o parlatório — espaço destinado ao contato entre advogados e detentos —, os agentes flagraram a profissional sentada sobre a mesa, usando saia e mantendo as pernas abertas, expondo as partes íntimas em direção ao interno, separado por um vidro. O episódio foi imediatamente interrompido, e a advogada conduzida à sala da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) existente no local.
Antes do encerramento da ocorrência, a mulher deixou a unidade prisional. O caso foi formalmente registrado e encaminhado às autoridades competentes para apuração.
A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) confirmou o incidente e afirmou que todas as medidas administrativas e legais já foram adotadas. A OAB de Blumenau também se manifestou, declarando que investiga a denúncia e que, caso confirmada, aplicará as sanções previstas pela legislação que rege a advocacia.
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