
Um episódio de extrema tensão marcou a tarde da última segunda-feira (9) em uma escola localizada na região central de Papanduva, no Planalto Norte catarinense. Um aluno de 16 anos, enquanto participava de uma aula de Ciências, sofreu um engasgo grave ao consumir uma bala.
O jovem, que não conseguia falar, tossir ou respirar, apresentava sinais claros de sufocamento e desespero. Diante da emergência, o professor da turma agiu com sangue frio e precisão. Reconhecendo imediatamente o risco de vida, ele solicitou que a direção acionasse o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), enquanto iniciava, ele mesmo, as manobras de primeiros socorros.
Com firmeza, o docente aplicou sucessivos golpes nas costas do estudante, seguidos por compressões abdominais — procedimento conhecido como manobra de Heimlich, técnica que visa desobstruir as vias aéreas em situações de sufocamento.
Graças à ação rápida e correta do professor, o adolescente conseguiu expelir parcialmente a bala, permitindo a retomada da respiração. Segundo relatos, o doce chegou a descer para o estômago, o que possibilitou o alívio imediato da obstrução.
Mesmo com a melhora, o estudante ainda apresentava sintomas de instabilidade, como palidez, taquicardia e fraqueza, sendo prontamente atendido pela guarnição dos bombeiros militares que chegou ao local minutos depois.
Imagem: Ilustrativa