
Criança passou duas semanas sob cuidados da Justiça do Rio de Janeiro. Liberação foi autorizada após avaliações técnicas confirmarem segurança do retorno ao convívio materno.
Após um mês de angústia e incertezas, uma menina de apenas 8 anos voltou para casa em Blumenau na última sexta-feira, 4 de abril, depois de ter sido sequestrada pelo próprio pai. O retorno só foi possível graças a uma decisão judicial que, respaldada por avaliações técnicas, confirmou que a mãe reunia todas as condições para reassumir a guarda da filha.
O caso ganhou repercussão após o pai da criança se entregar espontaneamente, acompanhado da menina, na 11ª Delegacia de Polícia da Rocinha, no Rio de Janeiro. Como o ato ocorreu à noite, a menor foi encaminhada imediatamente pelo Conselho Tutelar a uma casa de acolhimento, onde permaneceu sob os cuidados da Justiça fluminense.
A mãe da criança viajou ao Rio de Janeiro no dia 21 de março, na tentativa de reaver a filha. No entanto, ao chegar, foi informada de que a guarda temporária estava sob responsabilidade judicial. A juíza da Vara da Infância, Juventude e do Idoso determinou, então, a realização de estudos sociais com a participação de assistentes sociais e psicólogas de confiança da vara. As avaliações tinham como objetivo assegurar que a criança poderia retornar ao convívio materno com segurança e estabilidade emocional.
Com a conclusão favorável dos relatórios técnicos e o reconhecimento da guarda legal já existente em nome da mãe, a Justiça autorizou a liberação da menina, que deixou o abrigo de forma discreta e embarcou no mesmo dia para Blumenau.
Segundo informações repassadas pelo advogado da família, a criança já retomou sua rotina escolar e está sendo acompanhada por profissionais da área da psicologia para garantir o suporte necessário neste processo de readaptação.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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