
A safra do pinhão será oficialmente iniciada, com expectativa de variações na produção entre os municípios da Serra Catarinense e quedas acentuadas em algumas regiões da Serra Catarinense.
A partir do dia 1º de abril de 2025, estará autorizada a colheita, o transporte e a comercialização do pinhão em Santa Catarina, dando início à safra do produto que é um ícone da culinária e da cultura do estado. Até essa data, a atividade permanece proibida, respeitando o período de defeso da semente da araucária, essencial para garantir a reprodução da árvore e a alimentação da fauna local.
A expectativa para a produção de pinhão neste ano, no entanto, é de grande irregularidade. De acordo com levantamento realizado por técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a produção na região serrana, maior produtora da semente no estado, deve apresentar variações significativas entre os municípios.
José Márcio, gerente regional da Epagri, destacou a importância do pinhão para a economia local. “O pinhão é um produto essencial para o estado de Santa Catarina, especialmente para os municípios da Serra Catarinense. Ele integra a fonte de renda de mais de 30% das famílias de agricultores familiares da região”, explicou. A produção de pinhão tem relevância não apenas econômica, mas também cultural, sendo parte fundamental da tradição alimentar da região.
Embora alguns municípios da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures) apresentem uma expectativa de produção similar ou ligeiramente superior à de 2024, outros, como Painel, Urupema, São Joaquim e Bom Jardim, enfrentam uma queda de mais de 35% na colheita deste ano.
Em 2024, Santa Catarina colheu 5,7 mil toneladas de pinhão, um aumento de 30% em relação ao ano anterior. A Epagri continuará a monitorar o desenvolvimento da safra e fornecerá informações atualizadas sobre a produção para o público interessado.
Foto: Reprodução/Aires Mariga
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