
O governo de Israel anunciou sua retirada do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), conforme declaração do ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa’ar. A decisão foi tomada em meio a críticas recorrentes do país ao órgão, que considera tendencioso em relação a Israel.
Paralelamente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto formalizando a saída dos EUA tanto do Conselho de Direitos Humanos da ONU quanto da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA).
Por meio de sua conta na rede social X (antigo Twitter), Sa’ar manifestou apoio à medida adotada por Washington e reforçou o alinhamento entre os dois países. “Israel acolhe com satisfação a decisão do presidente Trump de não participar do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Israel se junta aos EUA e não participará do Conselho de Direitos Humanos da ONU”, escreveu o ministro.
A decisão marca um novo capítulo na relação entre Israel e organismos internacionais, evidenciando o distanciamento do país em relação às instâncias da ONU voltadas para direitos humanos.
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