
A tradicional empresa têxtil Teka, sediada em Blumenau (SC), pode ter sua recuperação judicial convertida em falência. O administrador judicial, Pedro Cascaes Neto, solicitou à Justiça a mudança no status do processo, que se arrasta desde 2012. A proposta apresentada defende um modelo de “falência com continuação das atividades”, permitindo que a empresa siga operando mesmo sob novo regime.
A administração judicial destaca que, apesar do impacto negativo do termo “falência”, avanços na legislação falimentar oferecem perspectivas positivas. A estratégia busca garantir a manutenção dos empregos e da atividade econômica da companhia, que enfrenta graves dificuldades financeiras.
O modelo de “falência continuada” permitiria que a empresa seguisse funcionando sob administração judicial, mantendo o parque produtivo ativo até sua eventual venda para investidores ou reorganização econômica. Essa abordagem é vista como uma forma de assegurar um recomeço, eliminando algumas obrigações relacionadas ao processo de falência tradicional.
Agora, a decisão está nas mãos do juiz Uziel Nunes de Oliveira, da Vara Regional de Falências, Recuperação Judicial e Extrajudicial de Jaraguá do Sul. Enquanto aguarda a deliberação, a Teka segue operando, com expectativas sobre seu futuro e o impacto para trabalhadores, credores e investidores.
Foto: Reprodução/Teka