
A manifestação pública do governador Jorginho Mello em defesa da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República em 2026 provocou forte repercussão entre eleitores catarinenses. A declaração, feita por meio de uma postagem nas redes sociais, ocorreu logo após o ex-presidente Jair Bolsonaro anunciar que seu filho será o nome do PL para disputar o Planalto.
Na publicação, Jorginho aparece abraçado a Flávio Bolsonaro e reforça a necessidade de unidade entre os grupos de direita. Em tom de convocação, afirmou que seguirá a decisão de Jair Bolsonaro e que considera Flávio capaz de manter vivo o legado político do pai. Segundo o governador, o momento exige alinhamento para evitar “mais quatro anos de PT no comando do país”.
A fala, porém, dividiu opiniões. Enquanto parte dos apoiadores catarinenses comemorou a declaração de fidelidade ao bolsonarismo, outra parcela demonstrou preocupação com a escolha do pré-candidato. Entre as críticas, estão dúvidas sobre a força eleitoral de Flávio e questionamentos sobre a ausência de nomes considerados mais competitivos dentro da própria direita.
Nas redes sociais, alguns internautas defenderam que a indicação deveria ter recaído sobre perfis como Tarcísio de Freitas, apontando que a escolha pode fragilizar o campo conservador. Outros, mesmo identificados com o PL, classificaram a decisão como precipitada. Já os apoiadores mais alinhados ao ex-presidente elogiaram o gesto de Jorginho e reforçaram que a base bolsonarista deve seguir unida em torno do nome indicado por Jair Bolsonaro.
A discussão ampliou o debate político no Estado, onde Bolsonaro mantém forte influência eleitoral. A decisão de Jorginho Mello sinaliza uma tentativa de consolidar a unidade da direita catarinense, ao mesmo tempo em que expõe divergências internas diante da corrida presidencial de 2026.
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