
Santa Catarina mais uma vez se destaca no cenário nacional ao registrar os menores índices de pobreza e extrema pobreza do país, de acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (3). A pesquisa revela que, em 2024, apenas 8% da população catarinense vivia em situação de pobreza e 1,2% em extrema pobreza — percentuais que representam menos da metade da média brasileira, de 23,1% e 3,5%, respectivamente.
Além de ocupar a primeira posição no ranking, o estado apresentou melhora significativa em relação ao ano anterior. Entre 2023 e 2024, a taxa de pobreza caiu de 11,5% para 8%, enquanto a extrema pobreza passou de 1,4% para 1,2%. O avanço acompanha outros indicadores positivos, como o menor índice de desemprego do país, de apenas 2,3%, e um crescimento econômico acima da média nacional.
O governador Jorginho Mello destacou que os números refletem o ambiente favorável à geração de empregos e ao investimento produtivo. Segundo ele, a parceria com empresas e o estímulo ao mercado de trabalho são fatores decisivos para a redução da vulnerabilidade social. “A melhor política social é o emprego. Quando o governo apoia quem produz, toda a população colhe os resultados. Vamos continuar trabalhando para diminuir ainda mais esses índices”, afirmou.
Outro destaque do levantamento é o rendimento médio domiciliar per capita. Santa Catarina ocupa a terceira posição nacional, com R$ 2.552 por pessoa, valor 26,5% superior à média brasileira, de R$ 2.017. O estado fica atrás apenas do Distrito Federal e de São Paulo. Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, isso reflete a forte presença da indústria no mercado de trabalho catarinense, setor conhecido por oferecer salários mais altos e exigir maior qualificação.
O IBGE explica que os critérios de pobreza são definidos a partir da renda mensal por pessoa dentro da residência. É considerada pobre a pessoa que vive com menos de US$ 6,85 por dia (aproximadamente R$ 1.089 mensais). Já quem dispõe de menos de US$ 2,15 por dia (cerca de R$ 342 mensais) é classificado em extrema pobreza.
Com resultados que combinam crescimento econômico, baixa taxa de desemprego e aumento de renda, Santa Catarina mantém-se como referência nacional em desenvolvimento social.
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