
Paralisação aprovada para 16 de dezembro intensifica pressão sobre a estatal em meio a crise financeira, impasse nas negociações e risco de atrasos nas entregas em todo o país.
Com o indicativo de paralisação aprovado para o dia 16 de dezembro de 2025, a mobilização dos trabalhadores dos Correios ganha força em todo o país. A decisão foi tomada em assembleia realizada por SINTECT-SP, que também aprovou a participação dos funcionários numa caravana rumo a Brasília no dia 9 de dezembro, e a presença no ato unificado nacional marcado para o dia 10.
A categoria justificou o movimento por conta dos repetidos impasses nas negociações de reajuste salarial, benefícios e condições de trabalho. Sindicatos afirmam que a direção da estatal não apresentou proposta concreta até o momento, nem mesmo ofereceu correção da inflação ou garantias sobre direitos como plano de saúde.
Do lado da estatal, a situação é crítica: os Correios enfrentam um rombo financeiro que pressiona cortes de custos, fechamento de agências e redução de quadro. Algumas empresas de logística privada já anunciaram reforço nas equipes para suprir o eventual colapso nas entregas, o que evidencia o tamanho do impacto que uma greve pode causar, sobretudo no período de Black Friday e Natal.
Para o consumidor, o alerta já está dado: atrasos e paralisações de entregas são possíveis. Em áreas fora dos grandes centros, onde os Correios são a principal, ou única, opção de envio e recebimento de encomendas e correspondências, o risco se torna ainda mais grave. Especialistas recomendam que quem depende de entregas urgentes, documentos, compras natalinas, remessas, considere antecipar os envios ou buscar alternativas.
Enquanto isso, os trabalhadores prometem manter a mobilização ativa até que a empresa apresente uma proposta digna de negociação. A data de 16 de dezembro já está no radar, e o país aguarda os próximos desdobramentos.
Foto: SINTECT-SP/Reprodução
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