
O Museu do Louvre, um dos maiores símbolos culturais da França, foi palco de um roubo ousado e meticulosamente planejado na manhã deste domingo (19). Um grupo de criminosos conseguiu furtar nove joias de valor incalculável pertencentes à coleção de Napoleão Bonaparte e da imperatriz Josefina, entre elas um colar, uma tiara e um broche históricos.
De acordo com informações da imprensa francesa, os ladrões invadiram o museu por um canteiro de obras, arrombaram uma janela e acessaram a Galeria de Apolo utilizando um elevador de cargas. A ação, digna de um filme de espionagem, durou cerca de sete minutos. Após recolherem as peças, os suspeitos fugiram em scooters pelas ruas de Paris. Uma das joias foi encontrada danificada do lado de fora do museu.
O ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, declarou que os criminosos pareciam “altamente experientes” e que o roubo envolveu reconhecimento prévio do local. Já a ministra da Cultura, Rachida Dati, confirmou que ninguém ficou ferido durante a ação.
Em comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter), o Louvre informou que permanecerá fechado neste domingo por “motivos excepcionais”, enquanto a polícia francesa conduz as investigações com apoio de especialistas em arte e segurança.
Este não é o primeiro roubo notório na história do museu. Em 1911, a Monalisa foi furtada por um ex-funcionário, sendo recuperada dois anos depois na Itália. Em 1983, duas armaduras renascentistas desapareceram, mas foram recuperadas quase quarenta anos depois.
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