
A Polícia Civil de São Paulo revelou detalhes estarrecedores sobre o caso da universitária Ana Paula Veloso Fernandes, apontada como uma assassina em série que utilizava veneno para eliminar suas vítimas. Em apenas cinco meses, entre janeiro e maio de 2025, a jovem teria planejado e executado quatro homicídios em São Paulo e no Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, Ana Paula, estudante de Direito, agiu de forma calculada, escolhendo pessoas próximas — amigos, conhecidos e até o próprio companheiro — como alvos de seus crimes. Ela está presa desde setembro, juntamente com a irmã gêmea e a filha de uma das vítimas, suspeitas de ajudar nos envenenamentos.
As vítimas identificadas são:
- Marcelo Hari Fonseca, proprietário do imóvel alugado por Ana Paula, em Guarulhos (SP);
- Maria Aparecida Rodrigues, amiga que a universitária conheceu em um aplicativo de relacionamentos;
- Neil Corrêa da Silva, idoso de 65 anos, pai de uma ex-colega de faculdade da suspeita, morto em Duque de Caxias (RJ);
- Hayder Mhazres, o namorado tunisiano, morto após ser intoxicado em São Paulo, sendo o último crime antes da prisão.
As mortes ocorreram de forma silenciosa e misteriosa, sempre com sintomas de envenenamento, o que inicialmente confundiu as autoridades. No entanto, exames toxicológicos e contradições nos depoimentos levaram os investigadores a ligar os casos e desvendar o padrão de crimes.
Segundo o delegado responsável, Ana Paula demonstrava frieza e inteligência incomum, características que ajudaram a dissimular os assassinatos durante meses. A polícia acredita que o motivo dos crimes estava relacionado a ganância, manipulação emocional e desejo de controle.
Agora, a Justiça apura a participação das cúmplices e o possível envolvimento da estudante em outros crimes semelhantes.
Imagem: Redes Sociais