
Tratamento inovador demonstrou eficácia em estudo com mais de 1.700 pacientes; remédio é voltado para casos iniciais da doença e já representa nova esperança para milhares de famílias.
Nesta quarta-feira (23), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu um passo importante na luta contra o Alzheimer ao aprovar oficialmente o medicamento Donanemabe, desenvolvido para tratar pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência em estágio inicial.
A autorização ocorre após uma extensa análise clínica conduzida em um estudo internacional com a participação de mais de 1.700 pessoas diagnosticadas com Alzheimer em fase precoce. Os resultados revelaram que os pacientes que utilizaram o Donanemabe apresentaram uma progressão significativamente mais lenta da doença, com melhorias perceptíveis nas funções cognitivas e na qualidade de vida.
O Donanemabe atua no cérebro ao reduzir a presença de placas de beta-amiloide, proteína associada à degeneração cerebral característica do Alzheimer. Seu uso, no entanto, possui restrições: é contraindicado para pessoas que utilizam anticoagulantes ou que apresentem angiopatia amiloide cerebral, condição detectada por meio de ressonância magnética.
A chegada do medicamento ao Brasil representa uma nova esperança para familiares e pacientes, especialmente em um país onde o envelhecimento populacional impõe desafios crescentes ao sistema de saúde.
A aprovação também reforça a importância da detecção precoce da doença, uma vez que a eficácia do tratamento está diretamente ligada ao estágio inicial do Alzheimer.
Foto: Divulgação
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