
A morte precoce do pequeno Luiz Ricardo Lima, de apenas 7 anos, causou comoção e revolta em Itajaí (SC). O menino faleceu um dia após ser atendido na UPA CIS, onde, segundo a família, teria sido diagnosticado apenas com uma “virose” e liberado sem a realização de exames complementares.
De acordo com o relato da avó da criança, o garoto foi levado à unidade de saúde na terça-feira (28) apresentando sintomas preocupantes, ainda não esclarecidos. O atendimento, segundo ela, foi breve: “Deram dipirona, disseram que era virose e mandaram para casa”, contou, visivelmente abalada.
Na manhã seguinte, quarta-feira (29), o quadro de Luiz Ricardo se agravou rapidamente. Mesmo com a tentativa de socorro, o menino não resistiu e morreu antes de receber nova assistência médica. A dor da perda deu lugar à indignação dos familiares, que afirmam ter ocorrido negligência médica no primeiro atendimento.
O caso ganhou contornos ainda mais graves quando os parentes alegaram que houve alteração no prontuário médico após o óbito. Segundo eles, o documento passou a conter a informação de que a família teria recusado a realização de exames, algo que a avó nega veementemente. “Ninguém pediu exame algum, e jamais negaríamos algo que pudesse salvar a vida dele”, desabafou.
A Secretaria de Saúde de Itajaí ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, que deve ser investigado para apurar eventuais falhas no atendimento. Enquanto isso, a comunidade local se solidariza com a família, que agora busca justiça e respostas para entender como uma suspeita de virose terminou em uma tragédia irreversível. 🕊️
Imagem: Ilustrativa
