
A coqueluche , conhecida popularmente como “tosse comprida” , é uma doença respiratória altamente contagiosa , causada pela bactéria Bordetella pertussis . A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça o alerta sobre os riscos da doença, especialmente para bebês e crianças pequenas , grupos mais vulneráveis a complicações graves como pneumonia, convulsões e até morte .
A principal forma de prevenção é a vacinação . A vacina Pentavalente , aplicada no calendário infantil, protege contra coqueluche, difteria, tétano, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b. Já a vacina dTpa , indicada para gestantes a partir da 20ª semana de gestação , é essencial para proteger o recém-nascido nos primeiros meses de vida, quando ainda não completou o esquema vacinal.
A doença se transmite facilmente por gotículas no ar , liberadas ao tossir ou espirrar, especialmente em ambientes fechados e com aglomeração . Após um período de incubação de 7 a 10 dias, surgem sintomas como tosse persistente, chiado no peito e vômitos após os acessos de tosse , que podem durar semanas.
Além da vacina, medidas simples ajudam a conter a disseminação:
- Lavar as mãos com frequência
- Usar máscara em locais fechados
- Evitar contato próximo com pessoas doentes
- Isolar casos suspeitos e buscar atendimento médico imediato
Situação em Santa Catarina
Apesar de uma queda nos casos entre 2019 e 2023, houve um aumento preocupante em 2024 , com 368 casos confirmados e 3 mortes . Em 2025, já foram registrados 97 casos e 2 óbitos , sendo a maioria em crianças menores de 1 ano — um alerta para a importância da imunização precoce.
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