
O fim de tarde deste sábado (26) em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, foi marcado por um drama que comoveu toda a comunidade local. Ana Paula Soares, uma mulher que havia deixado suas raízes no Maranhão em busca de oportunidades em Santa Catarina, perdeu a vida tragicamente após ser atropelada por um veículo desgovernado, enquanto caminhava com sua filha pequena.
O terrível episódio ocorreu por volta das 17h03 na rua Clemente Demarchi, no bairro Barra do Trombudo, transformando um momento cotidiano em um pesadelo. Segundo relatos do Corpo de Bombeiros Militar, que rapidamente acionou seus recursos ao local, um carro Fiat Palio perdeu completamente o controle em sua trajetória, atingindo violentamente mãe e filha que seguiam tranquilamente pelo local.
Ao chegar ao cenário do acidente, os socorristas encontraram uma cena de profundo comoção: Ana Paula jazia caída no chão, em estado crítico e inconsciente, apresentando suspeita grave de traumatismo crânio encefálico (TCE). Já a criança, apesar do susto e dos ferimentos, estava consciente e recebia os primeiros atendimentos no colo de uma moradora solidária que havia presenciado o trágico momento.
A menina, cujo nome não foi divulgado por razões de proteção infantil, apresentava ferimentos visíveis no rosto, braços e pernas. Ambas foram imediatamente transportadas em estado de emergência ao Hospital Regional de Rio do Sul, onde a gravidade dos ferimentos da mãe superou qualquer possibilidade de recuperação, resultando em sua morte na unidade hospitalar.
A causa exata do acidente permanece envolvida em mistério, com a família da vítima ainda aguardando esclarecimentos sobre as circunstâncias que levaram à tragédia. Nenhuma informação foi divulgada sobre o estado de saúde da motorista do Fiat Palio, deixando em aberto questões cruciais sobre responsabilidade e circunstâncias do desgoverno do veículo.
Diante da tragédia, a família recorre às redes sociais em um apelo desesperado por apoio para arcar com os custos do translado do corpo de Ana Paula até o Maranhão, onde será realizado o velório e sepultamento. O drama se aprofunda com a perspectiva de que a criança órfã também retornará ao estado para viver sob os cuidados da família materna, iniciando uma nova fase de sua vida marcada por uma perda irreparável.
Imagem: Redes Sociais / Reprodução