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O nome do influenciador paraibano Hytalo Santos tornou-se um dos mais comentados nesta sexta-feira (8), após denúncias graves feitas pelo criador de conteúdo Felca, que o acusa de participar e incentivar uma rede de exploração sexual de menores nas redes sociais, especialmente no Instagram.
As acusações ganharam grande repercussão após a divulgação de um vídeo com a investigação conduzida por Felca. Em resposta, e a pedido do Ministério da Fazenda, a empresa Meta removeu o perfil de Hytalo, que contava com cerca de 17 milhões de seguidores.
A influenciadora Kamylinha Santos, considerada “filha adotiva” de Hytalo e apontada como figura central nas denúncias, também teve suas contas retiradas do ar no Brasil por determinação judicial. Aos 17 anos, ela está sob investigação.
Histórico de polêmicas e investigações
Hytalo já vinha sendo alvo de questionamentos na internet. A influenciadora carioca Izabelly Vidal havia publicado diversos vídeos criticando o comportamento dele com seus “filhos” — como chama os jovens que vivem sob sua tutela.
A investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) começou após uma denúncia anônima e está sendo conduzida pela promotora Ana Maria França, responsável pela defesa dos direitos de crianças e adolescentes em Bayeux, cidade onde Hytalo reside com os jovens que afirma “cuidar”.
A situação se agravou quando Kamylinha, a mais conhecida entre os jovens ligados ao influenciador, anunciou estar grávida de Hyago Santos, irmão de Hytalo. Pouco depois, o influenciador informou publicamente que a jovem sofreu um aborto. Internautas levantaram ainda mais suspeitas quando surgiram boatos de que outras duas adolescentes sob o mesmo teto estariam esperando bebês — todas menores de idade, porém emancipadas.
Entre as acusações, estão a sexualização de menores em vídeos que exibem beijos na boca e roupas consideradas inapropriadas, além de comportamentos que objetificam os corpos. Hytalo se defendeu publicamente, alegando que todas as interações são consentidas pelas mães e pelas próprias jovens.
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