
Ex-presidente e ex-senador foi detido ao tentar viajar para Brasília; ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes após STF rejeitar recurso da defesa. Collor deve cumprir pena de 8 anos e 10 meses de reclusão.
Na madrugada desta sexta-feira (25), o ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor de Mello foi preso em Maceió (AL) para dar início ao cumprimento da pena de 8 anos e 10 meses de reclusão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A detenção ocorreu por volta das 4h da manhã, enquanto Collor se deslocava para Brasília (DF), segundo a defesa, com a intenção de se entregar voluntariamente.
A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes após o STF rejeitar um recurso apresentado pelos advogados do ex-presidente. Na decisão, Moraes considerou que os embargos tinham caráter “meramente protelatório” e determinou, de forma individual, o cumprimento imediato da sentença.
Collor foi levado à Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, onde permanece sob custódia. Em paralelo à prisão, Moraes solicitou ao presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, a convocação de uma sessão extraordinária no plenário virtual da Corte para esta sexta-feira (25), entre 11h e 23h59, com o objetivo de submeter a decisão ao colegiado.
A condenação do ex-senador, mantida em 2023, tem origem nas investigações da Operação Lava Jato, que identificaram o recebimento de propinas durante seu mandato parlamentar. Collor se torna, assim, o segundo ex-presidente brasileiro a ser preso após condenação criminal — o primeiro foi Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, no caso do triplex do Guarujá.
Foto: Divulgação
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