
Os Estados Unidos ampliaram a recompensa por informações que possibilitem a prisão de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, para US$ 25 milhões, o equivalente a cerca de R$ 150 milhões. O anúncio, feito nesta sexta-feira (10/1), ocorreu no mesmo dia da posse do líder venezuelano, considerada ilegítima pelo governo americano.
Detalhes da recompensa e sanções
- Recompensa total oferecida: O Departamento de Estado Americano anunciou que o Programa de Recompensa para Narcóticos oferece até US$ 65 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro (US$ 25 milhões), Diosdado Cabello Rondón (US$ 25 milhões) e Vladimir Padrino López (US$ 15 milhões).
- Sanções adicionais: O Departamento do Tesouro dos EUA aplicou sanções a oito aliados de Maduro, incluindo Hector Obregón Pérez, presidente da estatal Petróleos de Venezuela (PdVSA), e Ramon Velásquez Araguayán, presidente da Conviasa e ministro dos Transportes. Ambos foram acusados de violações de direitos humanos e repressão política.
Críticas ao terceiro mandato de Maduro
O governo americano reiterou sua posição de que Maduro não tem legitimidade para ocupar a presidência, considerando a eleição de 2024 fraudulenta. Em nota oficial, o Departamento de Estado afirmou:
“Hoje, Nicolás Maduro realizou uma posse presidencial ilegítima em uma tentativa desesperada de manter-se no poder. O povo venezuelano e o mundo sabem a verdade: Maduro claramente perdeu as eleições de 2024.”
Reação internacional
A posse de Maduro também foi alvo de críticas de líderes globais. O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Arthur Lira, declarou que “a democracia exige eleições limpas”. O vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, qualificou o terceiro mandato de Maduro como “lamentável”.
Essa escalada de medidas por parte dos Estados Unidos reforça o apoio internacional ao povo venezuelano na busca por uma transição democrática e pelo respeito ao voto popular.
Imagem: Frederico Parra