
A Vigilância Epidemiológica de Indaial, localizada no Vale do Itajaí, está reforçando orientações aos moradores sobre o manejo adequado do caramujo africano, uma espécie invasora que apresenta riscos ambientais e de saúde pública.
O caramujo africano é facilmente reconhecido pela borda cortante e afiada de sua concha. A Vigilância Epidemiológica alerta para a necessidade de medidas preventivas, uma vez que a espécie é altamente prolífica e pode permanecer ativa durante todo o ano, especialmente em ambientes úmidos, incluindo o inverno.
Para evitar a proliferação do caramujo, a coleta deve ser realizada regularmente, preferencialmente pela manhã ou no final da tarde. É fundamental o uso de luvas de borracha ou materiais similares para manusear os moluscos, garantindo a segurança durante o processo.
Os caramujos coletados podem ser descartados de três formas seguras:
Descarte em lixo domiciliar:
Diluir 1 colher de hipoclorito de sódio (água sanitária) em 1 litro de água;
Colocar os caramujos em uma sacola furada, submergir na solução por 24 horas;
Após, transferir para outra sacola e destinar ao lixo domiciliar;
Descartar a solução na rede de esgoto sanitário.
Incineração:
Desde que realizada em condições adequadas, como em fornos ou latões apropriados.
Enterrar em valas profundas:
Abrir uma vala com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas ou poços artesianos;
Adicionar cal virgem para impermeabilizar o solo e evitar a atração de outros animais;
Fechar a vala com terra.
Medidas adicionais
Após o descarte, as luvas utilizadas devem ser removidas com cuidado, e as mãos devem ser lavadas rigorosamente.
A Vigilância Epidemiológica reforça que o procedimento deve ser repetido sempre que novos caramujos forem encontrados, para garantir o controle da espécie na região.
A adoção dessas medidas é essencial para preservar o equilíbrio ambiental e minimizar riscos associados à presença do caramujo africano.
Foto: Ilustrativa