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Nos últimos dias, diversas postagens em redes sociais reacenderam a dúvida sobre o possível retorno do horário de verão já em novembro de 2025. Porém, o Ministério de Minas e Energia (MME) foi categórico: a medida segue suspensa e, por enquanto, não há previsão de retomada.
Segundo a pasta, o tema continua em avaliação permanente, mas os estudos técnicos não indicam necessidade imediata de adiantar os relógios em uma hora. Entre os fatores analisados estão o impacto no pico de demanda de energia e a contribuição cada vez maior da geração solar e fotovoltaica, que hoje ajuda a equilibrar o sistema elétrico em horários críticos.
📊 Cenário energético atual
O MME informou que os reservatórios do país estão em situação estável, dentro da normalidade mesmo no período seco. Relatório recente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostrou que o suprimento de energia está assegurado até, pelo menos, fevereiro de 2026.
🔎 Por que existia o horário de verão?
A política foi aplicada no Brasil por várias décadas, geralmente de novembro a fevereiro, com o objetivo de economizar energia elétrica ao adiantar os relógios em uma hora. A proposta buscava reduzir o consumo durante o início da noite, quando o uso de iluminação, eletrodomésticos e chuveiros aumenta.
Apesar da intenção, a medida nunca foi unânime: enquanto alguns defendiam sua eficácia, muitos brasileiros reclamavam de problemas no sono, na adaptação da rotina e até no rendimento diário.
Assim, embora o assunto volte a ser discutido periodicamente, o governo reforça que não há planos imediatos de reativar o horário de verão em 2025.
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